Os olhos!
São os teus olhos que me cegam!
Nada de hipocrisia de amores falsos.
Tu sabes!
Sabes que não sou o fora de mim,
De esperanças inaladas por sopros
De uma nascente de gárgulas doces.
As gárgulas acordam o mistério
E mistério é coisa inadmissível aqui!
Sabemos!
Há um perfume sem Marca
Que me faz sentir o mesmo arrepio
É a pele solta de frases fáceis,
De imaginação irreal e seca.
Sei que sim!
Que os olhos são portais
Que olhar-te, é abri-los
Na desmesura de uma Arte simples.
Amar-te!
É a alegoria dos indecisos,
A utopia de uma certeza nova,
O que sinto poe seres tu!
És o que sou!
Porque só o sendo,
Poderemos ser,
E somos, sim!
16JULHO2016
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