quarta-feira, 8 de junho de 2016

DIA DE TALVEZ





Um dia de absoluto abrigo,
Seria a hipótese ideal.
É agora que digo,
um afinal, um porquê,
Um talvez seja por isso.
A resposta mais simples,
Um "está certo" comprometido,
Com a dúvida da certeza.
Será que sei o que digo?!
Sim, claro que sei.
Mas deixo um caminho,
Que apesar de reconhecível,
Não deixa de ser imperfeito.
Os caminhos existem,
Por si só, com opções de ida.
É aí que as flores morrem,
Pisadas, nesse mesmo caminho.
Hoje, era dia de bonança,
Era dia de esperança fácil,
Mas os espinhos das rosas,
Para além da sua Beleza,
Trazem a experiência da dor.
E rasgam! E arranham! E ardem!
O sangue é da mesma cor.
Ajudem-me por favor!
Sei que sou assim, final
E apenas pretencioso na cor.
Eu sei que amo! O que é o amor!
Eu sei que sim. Directo!
Sabeis vós o que digo?
Dizeis que sim!?
Sou-te engenho vago,
Saltimbanco de peitos,
Pedinte de desejo.
Sou o Eu que me amo,
Que te dou o conceito,
Que achas bem,
Que dizes que não,
Que sabes ou achas que sim.
Hoje é dia de talvez,
Porque sim!



08JUNHO2016



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