sábado, 12 de março de 2016

O PODER DAS MÃOS







Esqueço-me às vezes,
Do poder das mãos.
Adoro essas tuas mãos,
A subjectividade e delicadeza,
Na beleza que o olhar sente e,
Que as mãos não tocam.
Rasga-se-me o peito,
Pela tua ternura nelas,
A sensibilidade nos dedos e,
A inexplicável sensação do amor.
Quem ama tem o dom nas mãos.
Personalizar o toque, é
A sensação mais sensível
E próxima de um beijo.
Esqueço-me da realidade,
Da falta de toque essencial,
Do desdém ingrato.
Quero esquecer coisas,
Tantas coisas que deixo atrás,
Porque é tempo de andar.
Caminhar um novo caminho,
Sempre que tropeço,
Sempre que estes impecilhos
Se me atravessam à frente.
Ando devagar, de olhos no chão
E vejo muito pouco à frente.
Tenho pena do que deixo,
Porque deixo e me faz pensar.
Decisões são carisma,
Carácter de uma vida necessária,
Até ao próximo entendimento.
Não há dor (re)corrente,
Nem dificuldades na minha mente,
Apenas um passado que passei,
Que desisti quando acabei,
E este momento, de pulsar no peito.
Esqueço-me às vezes,
Do fantástico sentir que sinto,
Quando me salta o sangue assim
Neste meu pulsar apaixonado!
A idade não interessa.
Quero-te aqui, comigo!



12MARÇO2016

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