sábado, 7 de novembro de 2015

O MEU SILÊNCIO





Bastava estar calado.
O meu silêncio,
Seria um elo fraco,
Da fraqueza que não tenho.

Talvez alegria para alguém.

O silêncio é bravo,
Não é macio, nem é agasalho.
É como uma faca,
Onde os gumes aguçam
Pelos dois lados da folha.

As folhas,
São a quebra do silêncio,
Sem murmúrio exacto,
Apenas por questão de gumes.
Cortam.
Ferem.
Matam!

E eu morro aos poucos,
Sem palavras
Sem sons, sem silêncios.

Sem saber os porquês,
De todas as questões.

Venha o Diabo e escolha (-me).


07NOVEMBRO2015

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