terça-feira, 17 de novembro de 2015

INEVITÁVEL



 A entrega ao inevitável,
Derrota todas as opções.
Só questiono os porquês?!
A inevitabilidade de quê?
Nada é inevitável,
À parte os resultados.
Só o resultado é inevitável,
A forma é a diferença,
A permissa o motivo.
O resultado é subjectividade,
Tudo começa na operação.
Já não faço contas a nada,
Só à sobrevivência da mente.
Da demência fujo,
Se for esse um resultado.
Há outros próximos,
Os que evito, mas não descolo.
São como a arte.
São resultados de tudo,
Um começo no meio de nada,
Que transformo em bel prazer.
Provavelmente só meu.
Talvez só eu entenda, o prazer
Intransmissível pelo abstrato.
A entrega é permanente,
Dedicada e meio obstinada.
Talvez um pouco surreal,
Talvez mesmo tudo.
A mistura do caos,
Um caos inevitável,
Como a previsibilidade.
Mas improviso.
Sempre!
Quero caos diferentes,
Que contamino sozinho.
Talvez seja a doença
E a cura, tudo junto.
O vírus e o antídoto,
O sagrado e o profano.
O que for seja,
Desde que seja inevitável!
Como eu...



17NOVEMBRO2015

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