domingo, 2 de novembro de 2014

APENAS UM POEMA



Pois até diria que sim;
Até me olhava a um espelho,
desfalecida a sombra do dia,
deixava que a pele se decidisse.
O tento do frio;
a forma da perda,
um brilho de água.
Uma gárgula falsa,
encantadoramente horrorosa.
Uma Lua por encher,
já quase cheia.
Um raio por aquecer,
e... talvez nós!
A pureza da alegria,
ou a alegoria da surpresa só.
A que sonho,
verdadeira, pura e simples.
Um poema!
Um só poema.
Apenas um poema.
Se é meu,
tu o saberás no fim.
Poderá ser teu...
Nada escrevo que não saibas.
Inventa!
Defende-te num vazio,
que será nosso,
ou algo que não existe.
Culpa-me!
Culpa-me com a frieza,
de todas as tuas fraquezas.
Eu amo-te.
E assim,
nada me condena!

02NOVEMBRO2014

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