domingo, 2 de março de 2014

TODAS AS DORES




Basta abrir os pulmões. E a alma.
Inalar a vida, oxigenando o prazer
de estar presente. Este é o mundo!
As orações são bem vindas,
há um ser maior que a própria fé.
Há uma fé inigualável quando se espera.
A ânsia da espera, tornada esperança.
Só isso protege a coragem dos necessitados,
só isso aumenta a coragem dos inocentes.
Evidentemente que necessito de vida.
Toda uma vida própria. Menos dependente,
até mesmo, das minhas alucinações emocionais.
Há um jogo constante. Atraentemente belo.
Uma beleza subjectiva. Como o amor.
A intencionalidade de todas as paixões,
é uma arquitectura dependente da incerteza.
Independentemente de todas as proporções.
Não vivo por troféus nem objectivos,
ultrapassei essa fase há muito tempo.
Vivo por uma troca eloquente de amor.
Tantos amores como tipos de felicidade.
Se me doi o Ego, terá remédio a dor.
O prazer é subverssivo e indefinido.
Só a alma me chama. Só eu me conheço.
Toda a minha matéria se esvai... um dia.
Apenas o tempo corre indiferente.
Sem retorno, com retorno. Não sei!
As decisões, são alegorias do desafio.
Defino-me com a felicidade objectiva.
Sei onde e como encontrá-la.
Sei onde está. Sei onde não está.
A experiência de tudo isto, é resumidamente,
um mapa replecto de novos caminhos.
Ando por caminhos novos todos os dias.
Tenho o prazer da escolha, amo e recuso.
A dor da alma é ultrapassável.
A dor do corpo, insustentável.
A dor do ódio é impossível.
O amor é a única alternativa!


02MARÇO2014

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