segunda-feira, 23 de setembro de 2013

OBSCENIDADES




Disse eu um dia,
que a obscenidade é necessária!
Não em mentes perversas,
mas subterfúgio de sensações.
Ser obsceno, tem o palato do prazer.
Não preciso ser vulgar,
preciso da obscenidade como filtro,
como auge de todos os prazeres.
Falo de arte e história.
Falo de filosofia e religião.
Tudo tem a sua dose de obscenidade.
Os testemunhos que vi hoje,
são pedaços de história e memória.
A obscenidade, está na leitura
da interpretação do que apreendo.
São séculos e milénios,
em boa e más memórias do tempo.
É a crueldade civilizacional,
que entusiasma o filtro do bom senso.
Só se aprende assim, com passado
cruel ou justo, apenas passado.
O futuro como o presente,
são pré disposições convictas.
O que quero ou acho bem,
apenas acontece porque conheço o mal.
Todas as opiniões são obscenas.
Obscenidades subjectivas e moral incerta.
As leis são poder ultrapassável,
apenas pela renovação da história.
Quero ficar aqui,
consumidor de todas as coisas.
Quero ser obsceno,
na intensidade de todas as escolhas.

23SETEMBRO2013

Sem comentários:

Enviar um comentário