Falta o equilíbrio da palavra.
Alfabeto com mordaça lassa,
Palavras que soem a esboço,
A ecos de martelo ferreiro,
E Ferrem e, trotem e,
Fujam em plena liberdade.
Jamais domarei as melhores,
As que são selvagens.
Já não sei se sinto a falta,
Dos galopes de frases vazias,
Apesar das crinas ao vento,
Do corcel irreverente na mensagem.
Quero manadas de folhas,
Com cores, com muitas e todas as cores,
De todas as almas, de todos os Egos.
Quero o relinchar declamado,
Contundente e diferente,
Ao coice de cada palavra.
Falta-me o equilíbrio da palavra;
Que não sendo pela gramática,
Seja pelo grito das revoltas.
10SETEMBRO2013
Sem comentários:
Enviar um comentário