sexta-feira, 6 de setembro de 2013

INÉRCIA LATENTE



Ficar inerente a imagens supérfluas,
é uma dependência absolutista,
que nunca na vida me quero associar!
Mesmo monárquico por convicção,
não sou inerte a toda a lógica necessária.
Sou democrata pela facilidade de grupos,
Apelo e procuro a justiça da inteligência!
Venham de lá os pseudo iluminados,
que sabem de tudo sem saberem de nada.
Aliás como eu, o que preciso é tolerância,
um remédio humano de provas fracas,
onde o poder da simplicidade, está ali,
mesmo ao torno da esquina humana.
Sei que falo coisas estranhas!
Imagino algures, um poder lógico,
como a lógica da existência inanimada.
Eu sei que estar aqui, é dúbio
como a dúvida da criação eterna.
O ser fácil por existir,
transforma-me a liberdade de ser,
simplesmente o que sou, sem opções!
Todas as hipóteses inadiáveis,
são o que são por si próprias!
Assim, inerte mas absolutista,
regenero o poder da imobilidade.
Sou um pólo sem extenção própria,
um vértice sem amizade inculta,
mas eu mesmo, apesar de tudo!
As imagens imberbes, são fúteis
como os patamares que não preciso,
por pequenos poderes isolados.
Sou o que sou, porque sei isso.
Associo-me a quem amo,
por inércia de um poder latente!

05SETEMBRO2013


06SETEMBRO2013

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