sábado, 10 de agosto de 2013

CONDENEM-ME COMO QUISEREM




Estou condenado a mim proprio.
Uma sentenca admiravel, diga-se.
Que a justica seja assim no futuro.
Os impertinentes exalam cheiros,
comuns ao escoar dos dejectos.
Sao os politicos, estes politicos,
neste pais desnorteado que tenho.
O cerebro desta gente, derreteu
apesar de funcionar nauseabundo.
A impaciencia sera minha, acho.
Nao percebo, nao a vejo no povo.
Os revolucionarios das flores,
os teoricos de ideologias giras,
falam muito, sem dizer nada.
Apanharam o virus dos outros,
em versao biologicamente alterada.
Ja cansei de sentir pena,
apetece partir a primeira fronha,
aos miseraveis porcos que governam.
Doi-me a logica das coisas,
o roubar descarado dos pobres,
dos velhos que os pariram,
toda a mordomia que os carrega.
Enfiem-nos todos juntos em jaulas,
libertem-nos numa arena fechada,
deixem os touros marrar a vontade.
Os que sobram, enfiem-nos num barco,
virem-no ao contrario no meio do Tejo.
Os peixes comem de tudo, ate merda.
Condenem-me como quiserem,
que seja agradavel e eu faca justica.
A justica que vos disse.


10 AGOSTO 2013




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