sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ÁRVORE ETERNA




Bastam-me os ramos
como braços abertos,
e identificar imagens
que as são tantas
e tão diferentes.

São gentes.
Faces prematuras,
duras, até inertes,
ou ideias minhas
ao acaso.

A Árvore é inspirada
nas sequências
de esboços incompletos
de quase tudo.
Quase tudo,
menos eu
e réstias do mundo.

Exemplos já sem normas,
galgados pelas formas
de um ciclo de vida.

Ser vivo,
ser identificado,
ser soerguido,
tal uma árvore.

Ao Ser efémero,
a escolha mestra é,
Ser Eterno.


16AGOSTO2013


Sem comentários:

Enviar um comentário