terça-feira, 16 de abril de 2013

UM ACTO DE MORDOMIA



Um acto de mordomia.
Um terco e oracao.
Asas abertas a vida,
mesmo pobre, mas voo.
Um sorriso ao vento,
pele fria como gelo.
E penso, como e bom.
Sabe imenso o amor.
Sabe  na prova da carne,
no palpitar do peito.
Misturo divino e profano,
nunca por engano.
uma mao descontrolada,
pelo teu corpo, um iman.
Uma simples oracao, solitaria...
O beijo fica tenro,
o desejo, ainda mais terno,
a carne, amolece se colada,
enrijece se tocada,
nos labios quentes, sem controlo.
Os olhos falam no silencio,
e ai como grita o desejo.
Os toques sao tantos,
os murmurios sao eternos.
Eis que entro por desejo,
na fusao dos nossos corpos.
Eu aqui galgo montanhas,
na tua sela, que em mim se cola,
no relinchar desenfreado,
no cavalgar dos nossos labios.
E amo tudo...
amo mesmo tudo isto!
Amo sem perder o tino,
mesmo ate sem o ter,
mesmo depois de todo o caos.
Fica o amor, tal como somos,
um acto de mordomia.

16 ABRIL 2013

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