sábado, 23 de fevereiro de 2013

O PANICO


O Panico...
Uma experiencia absorvente,
tal como intensa a sensacao de frio.
Apesar de tudo, nao e negativo,
assim como os elementos vivos,
as sensacoes acordam-nos do limbo.
De tudo, e das pequenas coisas...
De todas as coisas que nao queremos.
O Panico configura uma vida banal,
acordando os sentidos adormecidos.
Tenho essas sensacoes em sonhos.
Nao as receio nem evito, apenas sinto.
Sinto o vacuo da vida quando receio,
quando o medo me esmaga o senso,
e toda a logica facil desta vida.
Nao desgosto, para ser sincero.
O Panico...
Um acordar estremunhado, suado
um abstrato subconsciente de mim.
As paredes que nao tem saida,
uma cama movedica e absorvente,
que engole a minha alma dormente.
O Odio, disso sim tenho receio.
Desfigura o bom senso que resta,
na avidez intolerada do malfazer,
da ociosidade preguicosa, fraca e cruel.
Nao tolero quem odeia, abomino
com a proporcionalidade oposta,
a quem consegue dedicar-se ao odio.
Talvez seja esse um Panico evitavel.
Quem sofre, atacado pela destruicao,
com que a infelicidade afoga a alma.
Sera um Panico indesejavel, reconheco.
Apesar de tudo, a negatividade acorda
o sentimento, a revolta e o inconformismo.
Talvez mesmo so provando o Panico,
alimentemos a vontade de lutar.
Que o Panico seja bem vindo!

23 FEVEREIRO 2013




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