terça-feira, 13 de novembro de 2012

A MINHA SOMBRA




A imparcialidade espreita sombria, como a noite.
A noite... indomavel tempestade de sombras.
O imparcial, tem o poder da beleza, humilde e distante
de uma estrada, sem final nem desvios, uma recta imensa
galgada, metro por metro, nas cores tao disformes,
os cheiros diversos,  um paladar de diversidade. Apreciar,
sem optar por locais mais faceis, menos entusiastas,
lamacentos ou de luxo pardo, translucido como
a certeza de que o Sol se esconde, sem preocupacoes,
sabendo que volta brilhante, na manha seguinte.
A imparcialidade das sombras, substrai o absurdo
da logica previsivel. Movimentos alongados, ou nao...
estaticos e geneticos, ou nao... o imparcial da sombra.
Irreverente sombra de qualquer movimento, de qualquer
alguem, que aproveita naturalmente a noite sombria,
e o dia das sombras. Inventa desenhos, sempre diferentes
sempre sombrios, com a simplicidade dos obstaculos.
Atrai-me imenso a sombra. A minha, que de nunca para
nunca e igual, sempre maleavel aos movimentos.
A sombra nasce da luz, mesmo que o interior da mente,
perca a luz da felicidade e se agarre a sombras indesejaveis.
A sombra... a minha sombra. Serei sempre eu!

13 NOVEMBRO 2012

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