segunda-feira, 16 de abril de 2012

PORTO D'ABRIGO



Perdi-me...
Perdi o sentido da distancia.
Perdi o sentido de rumo.
Ancorei num porto que nao conheco.
Encontrei seguranca onde nao havia,
descobri esperanca onde nao tinha...
Esgotado e confuso, senti-me bem.
Fiquei, sem qualquer duvida.
Guardado por mim,
em porto desconhecido.
Pes firmes em chao pisado,
andar seguro, sem conhecer caminho.
Que bom sentir-me acarinhado,
por ti... meu porto de abrigo.
Nao deixei de navegar,
nem perdi minha nau...
Alma que me transporta.
Mas aprendi enfim, a amar,
nada mais me importa!
Encosto a cabeca,
no vale dos teus seios,
percorro teu corpo,
em toques e desejos...
sem que nada me impeca.
Naufraga comigo,
assim, sozinhos
na imensidao do nada.
Fiquemos por aqui... unidos
perdidos em nos,
e nossos sentidos.
Somos os dois,
nosso porto d'abrigo!

16 ABRIL 2012

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