domingo, 15 de janeiro de 2012

UM DESERTO


O poder do deserto!
Imensidao de serenidade.
Espaco.
Silencio e tempestade.
Calor imenso e frio severo.
O deserto da minha vida,
nao o e assim...
Mas tem dunas semelhantes.
Nao e sereno,
tem pouco espaco,
muito silencio,
muitas tempestades.
Surgem serenidades,
os meus oasis...
Alimento sedes que esqueci,
fomes que ja nao tenho,
ansias de felicidade.
A sombra que refresca,
me controla o calor da loucura,
presente em frequencia,
nas miragens de vida.
Imagino sabores nublados,
imagens frageis,
sentidos alterados,
percorro um caminho.
O cheiro intenso da secura,
o po que flutua no ar,
no tropecar dos meus passos.
Areia que se escapa,
entre dedos e alma,
que indeciso tento guardar.
Desisto...
Desisto na realidade... mas nao dela.
Desisto de castelos de areia...
A realidade nao passa,
nao foge e nao finge,
nao deixa de ser apenas...
Um Deserto

15 Janeiro 2012

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