segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PORTA ABERTA

Uma porta aberta...
Um convite para entrar...
Incontornavel cruzar de vozes.
Uma janela.
Um olhar.
Os olhos que desobedecem,
levemente, em devaneio intenso...
Definitivamente, abracam o teu corpo.
Finalmente...
Uma porta aberta...
Como tela por pintar,
branca por sujar,
que os olhos pintam.
Imagino-te singela,
em retrato de cores finas.
Um olhar...
Um sorriso,
uma so palavra ...
Um convite para entrar.
Uma porta...
Um cheiro.
Um beijo.
Um aperto de peitos,
no arfar do desejo.
O atabalhoar de roupas presas,
terno e louco impulso animal,
que os cheiros provocam.
Os toques que nos condenam,
arrepios que nos atraem,
a nudez que nos define.
Bocas de fogo intenso,
dedos em sabor imenso,
nas horas que ganhamos,
sem pensar...
Trocamos a profundidade dos corpos,
em investidas que de lentas,
se tornam em loucura digna.
As seivas que bebemos,
nas carnes que provamos...
E damos tudo em sabor,
sabemos tudo em prazer.
Em lencois perfumados.
Ate que a manha volte.

9 Janeiro 2012

1 comentário:

  1. Olá andava a pesquisar na net e encontrei o teu blog cheio de plena magia, também escrevo poesia, se quiseres visitar estou á tua espera...beijinhos de lua
    Paula lourenço

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