terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MÃE

Quero sentir-te.
Como sempre sinto!
Manter este amor eterno por ti!

Foste brava.
Foste mulher coragem.
És o mundo que há em mim!

Sinto o pacto que nos une.
Um cordão que permanece.

Esqueço-me de ti, por vezes.
Não só na tristeza, na desventura,
sinto este teu amor. Assim!

Penso em ti sem motivo.
Quero-te tanto bem,
que não sei o que digo.

Só temo um certo dia!
Um dia que já seja tarde e,
não te tenha dito como te amo.

Tens o poder do mundo.
Da razão. Do nascer.

És maior que religiões.
Minimizas multidões,
por seres assim, mulher!

Gostava de ter a tua coragem.
Metade da que tiveste por mim.

Esta a razão de eu gritar,
num sopro de veludo, ao teu ouvido.

Amo-te tanto!
Tanto!

Minha Mae!

20 Dezembro 2011

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