sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ESTRELA CADENTE

Ao processar o tempo,
revejo o cintilar das estrelas.
Um ceu de azul aberto, em lapis lazuli.

Um espaco que a incerteza te encontra,
onde a surpresa aparece... tao brilhante.

Mas sinto...
Sinto que este ceu se transforma.
As estrelas mudam... sao tao diferentes.
Ha um brilho que sobressai!

Sem me aperceber, um novo cintilar...
Estrela cadente que chama a minha atencao.
olho-a sem a reconhecer... sigo-lhe o rasto.

Vejo-a brilhar de forma unica.
Intensamente mostras-te a mim...

De uma forma, que e a certa...
Que eu quero!
Na forma que eu sei que existe.

Para mim te diriges... atrais o meu olhar.
Algures... me vais encontrar.

Fico intenso, transformado na intencao.
Envolvo-me sem querer, no teu brilho.
Consigo ver-te brilhar... em minha direccao.

Penso enfim, e fico intrigado...
Tantas estrelas neste firmamento,
e esta... que olha para mim.

Quero que se aproxime, quero toca-la.
Quero senti-la nos meus dedos... quero beija-la.

Sinto aquele calor intenso... em movimento.
O calor que me toca, esta estrela.

Tantas estrelas que tem o ceu.
Mas ha umas... algumas,
que se deslocam com intencao.
Vejo-te chegar... Assim te quero!

Vem, minha estrela...
Vem!

Deixa-te cair... desce desse lugar,
vem ter comigo... quero-te minha.

Quero sentir como cheiras...
que nos arrepiemos em intensidade,
na essencia do teu perfume.

Quero sentir o teu sabor...
ao passear por montes e vales,
ao provar o teu suor.

Quero sentir o teu toque...
que tremas nos meus dedos,
e teu fogo alimente a minha alma..

Desce...
Desce estrela cadente.

Desce...
Que vais ser minha!


23 Dezembro 2011

Sem comentários:

Enviar um comentário