domingo, 13 de novembro de 2011

SEMENTE

Brisas sopram por entre folhagens,
empurram e fogem sem terem paragem
pensar o porque da vida voar
dificil o ver, o motivo encontrar.
Desviam ramos, folhas e arvores,
procuram um beijo na sua viagem.
Memorias persistem em passados presentes,
tocam tudo, materia e gentes,
saboroso sentir essa aragem,
tocar-nos na face, sentir frescura,
ter o prazer enquanto este dura.
Contar um conto que a historia perdura,
falar do vento, de brisa frescura,
abrir uma porta, entrar o incognito.
Sabores e cheiros, imagens de vento,
espalhar nesta eira sementes de ouro,
malhar devagar, revelar o tesouro,
levantar a semente, enviar esta brisa,
sentir a beleza do trigo e do joio.
Cheiro assim as sementes de vida,
de folhas, de carne, de todas as formas,
sinto o futuro, nao temo o presente
sementes me crescem em veias remotas,
rio grato por ser semente.

Sem comentários:

Enviar um comentário