domingo, 13 de novembro de 2011

PURGAR

Escrever até doer!
Entregar este meu peito,
Sentir como um rio
As fragas em reboliço.
Remoinhos certos, sem jeito.
Remar.
Marés boas,
Reles e secas,
Inundadas por mim.
Deitar fora nestes poros,
O expurgar destes meus dedos.
Sentir o esvair e aliviar,
Esta mente de degredos.
Alegria de fluir,
O poder no arremesso e,
Sujar de tinta este branco.
Imagens criam ambição.
Dar ou até vender esta aflição.
Ler o que não quero,
Ganhar ou perder o que espero.
Ficar assim sentado.
E escrever!


26 Junho 2011

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