sábado, 19 de novembro de 2011

O MEU TEMPLO

Construir um templo.
Local de paz interior.
O meu templo.
Dentro de mim.
Santificar a alma calma,
orientar os sentidos.
Adorá-la em preces simples.
Harmonia do ego, afável.
As minhas preces, a minha Bíblia.
Meditar sem esforço,
Cobrar-me de pouco.
Olhar à minha volta.
Concluir. Decidir.
Tudo me merece respeito.
Ao cairem as folhas,
a morte não finda.
Metamorfoses de vida.
A minha boca, os olhos,
portões do meu templo.
Os dedos, destemidos guardiões.
Connjuga-se a nobreza do individuo,
A Força que o guia e o condena.
Mas, no meu templo,
Nem há preces certas,
Nem religiões diferentes.
O meu templo comunga com o mundo.
Valores, são alicerces bem fundos,
Raizes fortes que sustento.
A paz interior,é fé constante.
Excêntrico sou por defeito,
Simples pureza inata.
Não rezo nem prego aos milagres.
Retenho e divulgo as verdades,
Por muito que a dor me envolva.
Mas retorno sempre.
Estou sempre presente,
No meu templo.

19 Novembro 2011

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