segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LOUCURAS

Sou portador da loucura.
Na excentricidade virolenta do que sou.
O meu mundo é único.
Sómente meu.

Empesto os momentos de existência pura.
Ofereço a alegria, a loucura colorida das minhas imagens.
Não posso!
Não posso nem quero desperdicar a loucura.

Sonho.
Sonho de olhos abertos.
Pairo no tempo,  com uma frequencia imaginária.
Estou nos limites da lucidez.
Tanta vez.

Abrir uma porta.
Entrar sem pedir licença.
Este mundo é meu!
Só e unicamente meu!

Não preciso de autorizações impostas.
Comando a legalidade das minhas leis.

Escrevo deste lado.
Neste mundo que é meu.
Só e unicamente meu!

Empresto alguns dos meus momentos.
Alguns.
Ofereço a alegria nas tristezas que desaparecem.
São manchas que não imponho.

Indigno-me com a leveza do ser.
De todos os seres, que vagueiam
do outro lado da minha porta.
Do outro mundo, este vosso que não é o meu.
Do mundo que existe.

E escrevo.
E grito dizendo que,

Adoro o mundo.
Adoro a vida.
Adoro as mulheres.
Adoro os conceitos.
Adoro os pre...conceitos.

Adoro filtrar leviandades que a incerteza me dedica.
Indiferente.

Quero ler sem parar,
Escrever sem parar,
Tornar as leituras indiscretas.

Sonho.
Sonho de olhos abertos.
Este mundo é meu.
Só e unicamente meu!

Escrevo e sinto.
Sonho e desejo.
Tantas e tantas,
Todas as possíveis,
Loucuras.

28 Novembro 2011

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