domingo, 13 de novembro de 2011

AS PESSOAS E AS COISAS

O sentido da vida, transforma-se a todo o momento.
Hoje, procura-se algo que nos toca de forma profunda, procuramos o sentido imediato.
Amanha, alteram-se os sentidos sem que explicacoes ou compreencao, por vezes exista.
A Beleza, como expoente maximo do sentido da vida, revela-se-nos de forma por vezes estranha, bela, e cruel.
Encontrar Beleza no acordar todos os dias.
Encontrar Beleza no adormecer e aproveitar os sonhos.
Pessoas...
As pessoas, sao aquilo que sao, e nao o que gostariam de ser.
Gordas, magras; feias, bonitas;altas, baixas;manetas, pernetas; sao cheias de complexidades.
O que se ve, o que vemos ao acordar abrindo os olhos, esta repleto de imagens camufladas.
A Beleza e importante, mas temos de focar a visao na imagem dos egos.
O interior, o inner de qualquer individuo, e a imagem da Beleza que difunde.
Simpatia, alegria,gestos bonitos, conversas inteligentes e vozes meladas, tu isso nao passa na maioria das vezes de formatos gratuitos, que revelam no final, absolutamente nada.
A Beleza de atitudes superfluas, de demonstracoes leves e tentativas de teorias nao aplicadas, esfuma-se na realidade das interpretacoes.
A Beleza nao se pode procurar nas pessoas; tem de fluir, tem de transparecer de forma inata e simples.
Por vezes existe,  mas esvanece.
Por vezes existe, mas e so imagem.
Esta e uma das capacidades inferiores do ser humano.
Cria Beleza, entrega Beleza, e perde-a...
As coisas...
A Beleza das coisas encontra-se tambem, dependente do tipo de arte que se procura, dependendo do objecto em si.
A Beleza das coisas, existe e mantem-se.
E simples, nao muda, fica para sempre.
So a erosao do tempo a ira alterar.
Era bom que as pessoas fossem como as coisas.
Coerentes, concretas, consistentes e concisas.
A Beleza tem este poder fantastico da interpretacao, e da entrega.
Quando a Beleza desaparece, algo de novo surge.
Novas formas de Beleza surgem com o desgosto da perca e saudade de Beleza anterior.
No fundo, a Beleza nao deixa de ser efemera e subjectiva.
A Beleza e o nosso interior.
A Beleza e aquilo que somos.
Como a dor de hoje, funciona como a forca de amanha.
As pessoas e as coisas nunca deixam de ter Beleza.
Alteram-se as memorias.
Ficam as certezas.

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